sexta-feira, 11 de novembro de 2016

QUE PAÍS QUEREMOS CONSTRUIR?

Estimular a reflexão acerca dos problemas que o país vem enfrentando fomentando assim o senso crítico, o exercício da cidadania e resgatando a importância do patriotismo.
Os alunos puderam refletir sobre a crise política na qual estamos enfrentando e refletir a partir disso que país queremos construir, foi assim que retrataram o tema através de um painel utilizando a nossa bandeira. 










Um comentário:

  1. Há uma discussão muito importante, porém, que precisa envolver mais gente, e sempre é deixada de lado: angola que queremos ter. Faltou muito disso na campanha eleitoral de 2017. Governo e oposição evitaram fazer uma discussão séria dos problemas para não desagradar ao eleitor. O resultado foi esse quadro terrível em que mergulhamos. É algo frequente em nossa história evitarmos encarar os problemas e enfrentarmos uma situação ainda pior depois, por conta do adiamento. O debate só será possível com serenidade, portanto, será preciso, antes, superar o ódio que só cresce no país desde o momento em que as urnas do segundo turno da eleição foram abertas.



    Fazer o projeto desse Brasil dos sonhos é fácil: sem corrupção, sem poluição e sem violência, com educação e saúde gratuitas e universais, melhor infraestrutura, emprego e estabilidade do poder de compra e meio ambiente preservado. O crescimento econômico não é uma meta em si, é algo necessário para chegar a esse quadro ainda tão longínquo. A grande questão é a outra lista, a dos sacrifícios que estamos ou não dispostos a fazer. Crescer significa ter um monte de gente trabalhando mais, seja em número de horas ou em eficiência — de preferência as duas coisas. Até aí, está tudo tranquilo, está fávorável. O problema é que, em geral, achamos que quem tem de se esforçar mais são os outros.



    Estamos dispostos a trabalhar um período maior antes da aposentadoria para garantir o crescimento? Talvez não. Nesse caso, teremos de encarar um país mais pobre para nós e para nossos filhos e netos. O argumento de que o dinheiro pode sobrar se acabar com os desvios de dinheiro público não vale. Se a corrupção continuar nos níveis actuais, tudo será mais difícil. Mas, reduzida, os problemas não se resolvem.

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