Neste Módulo Gravidez na Adolescência explanamos o tema sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis, através de slides e encerramos com a palestra sobre o HPV - Human Papiloma Vírus conscientizando pais e adolescentes sobre a importância da Vacinação e principalmente as formas de contágio e prevenção.
A palestra foi ministrada no dia 29/03/14 pela equipe do Rotary Club de Peruíbe, com a presença do médico especialista em ginecologia Dr. Jaime Itchiro Uehara.
CONHECENDO UM POUCO MAIS SOBRE HPV
O HPV é
um condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista de galo,
figueira ou cavalo de crista, é uma doença sexualmente transmissível (DST)
causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Atualmente, existem mais de 100 tipos
de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e
do ânus.
Contágio
O contato
sexual é a maneira mais comum de contágio. E bastante atenção: inclua aí
preliminares e sexo oral. Basta o atrito com a mucosa infectada, da mão, da boca
ou dos genitais, para o vírus fazer mais uma vítima.
Sintomas de HPV
A
infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é
mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os
sintomas mais comuns do HPV surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do
útero. As lesões do HPV também podem aparecer na boca e na garganta. Tanto o
homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar
sintomas.
Prevenção
Tomar a
vacina não exclui a necessidade de manter-se fiel aos procedimentos rotineiros
de prevenção e detecção do vírus. Vejam quais são eles: Papanicolau,
colposcopia e biópsia.
O Sistema
Único de Saúde (SUS) lançou uma campanha nacional para imunizar meninas de 11 a
13 anos contra o HPV. A vacina aplicada no Brasil é a quadrivalente,
recomendada pela Organização Mundial da Saúde, com eficácia de 98%, protegendo
o indivíduo dos tipos 6, 11, 16 e 18 da doença.
O
Ministério da Saúde recomenda que a adolescente seja submetida a três doses da vacina,
sendo a segunda seis meses depois da primeira, e a terceira, cinco anos após a
primeira dose.
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