Nos dias 19 e 20 de março os nossos adolescentes tiveram a oportunidade de conhecer o Parque Estadual do Itinguçu.
Um pouco de história....
Com
uma rica beleza natural permeada por rios, cachoeiras, áreas de mangue e
restingas, o Mosaico de Unidades de Conservação Juréia-Itatins é um dos
importantes remanescentes de mata atlântica do litoral sul paulista, localizado
a 150 km da capital. O mosaico foi criado em dezembro de 2006, quando a
lei n. 12.406 dividiu a intocável e antiga estação ecológica da Jureia-Itatins
em seis unidades de conservação, entre elas duas Reservas de Desenvolvimento
Sustentável (RDS) e dois Parques Estaduais. Algumas partes foram mantidas
como áreas de preservação restrita, característica própria das estações
ecológicas, cujo único uso possível é para fins de pesquisa.
Com o título de Patrimônio Natural da Humanidade, dado pela Unesco, a antiga Estação Ecológica da Jureia foi alvo de conflitos por mais de 20 anos: de uma lado os moradores que se queixavam por não poder dispor dos recursos naturais ali presentes; de outro, os ambientalistas que lutavam por maior proteção. A criação do Mosaico, em princípio, veio para dissipar estas disputas e atender ao diferentes interesses.
Com o título de Patrimônio Natural da Humanidade, dado pela Unesco, a antiga Estação Ecológica da Jureia foi alvo de conflitos por mais de 20 anos: de uma lado os moradores que se queixavam por não poder dispor dos recursos naturais ali presentes; de outro, os ambientalistas que lutavam por maior proteção. A criação do Mosaico, em princípio, veio para dissipar estas disputas e atender ao diferentes interesses.
Os
80 mil hectares da antiga reserva (criada em 1987) foram ampliados em 2006 para
85 mil, ao todo, com a criação do Mosaico.
Sua área é quase toda composta
por Mata Atlântica e ecossistemas associados, como restingas, manguezais,
planícies fluviais, praias, costões rochosos e vegetação de topo de morro.
Possui fauna diversificada, com várias espécies ameaçadas de extinção, como
antas, jacutingas, gavião-pomba, onças-pintadas, onças-pardas, jaguatiricas,
papagaios-de-cara-roxa, monos-carvoeiros e bugios, e por isso a área é vista
com grande interesse por biólogos e ambientalistas.
Além
da grande diversidade biológica, o Mosaico possui também um rico patrimônio
arqueológico: lá é possível encontrar diversos sambaquis, indicadores da
ocupação humana pré-histórica.
Em sua paisagem, estão encravados dois maciços
montanhosos: o Pico do Pogoçã, na Juréia, e o Pico de Deus, em Itatins, unidos
por uma planície costeira e rios que formam as bacias do rio una do prelado e
do rio verde.
A
população local é composta, em sua maioria, de caiçaras, comunidades
tradicionais da região litorânea, que vive essencialmente da pesca. Os caiçaras
conservam sua forma de trabalho (sua tecnologia) como um patrimônio e dependem
da manutenção das áreas naturais para a preservação de seu modo de vida.
http://trilhaserumos.com.br/dicas-roteiros/mosaico-de-unidades-de-conservacao-jureia-itatins/
A conscientização é fundamental para mudança de atitudes e valorização das nossas riquezas.
No
estado de São Paulo a cobertura florestal nativa ocupa menos de 4% do
território do estado. Antes da colonização, estima-se que as florestas cobriam
81% do estado.
A
floresta Amazônica é tão grande que gera, por meio da transpiração vegetal, uma
massa de ar úmida, responsável por 50% das chuvas na região. Grande parte desta
massa de ar acaba chegando até o estado de São Paulo, trazendo chuvas.
No
estado de São Paulo a floresta mais conhecida é a mata atlântica. Infelizmente
restam apenas 7% de vegetação nativa, devido à exploração de madeiras e ao
cultivo do café e da cana-de-açúcar.
Almoço no Restaurante Toka do Lula no Guaraú |
Passarela do Balça no Guaraú |
Praia do Guaraú |